Como evitar o endividamento em tempos de crise
Na última sexta-feira, o assunto do Globo Repórter foi sobre os brasileiros endividados. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio - CNC, 61,6% das famílias brasileiras estão envidadas e 75% das dívidas são com o cartão de crédito, seguidos pelas compras parceladas em carnês e pelo financiamento do carro.
Embora haja uma pequena diferença entre o percentual de endividamento de famílias com renda de até 10 salários mínimos e famílias com renda abaixo desse valor, constata-se que o endividamento é geral.
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Crédito: http://www.apoiocontadores.com.br/ |
A reportagem mostrou o caso de um senhor que ficou desempregado, começou a fazer empréstimos para manter o mesmo padrão de vida e viu sua dívida crescer de R$ 13.500,00 para quase R$ 100.000,00 em cinco anos. Houve o caso de uma senhora que era dona de salão e reformava sua casa, era compulsiva por compras, perdeu o salão, a reforma parou e estava com uma dívida de R$ 50.000,00; e por fim, a história de um jovem publicitário que viu sua renda cair 50%, não tinha reservas e precisou voltar para casa dos pais para se reerguer financeiramente.
Também mostrou o caso de pessoas que estão desempregadas a mais de quatro meses e não conseguem emprego, e sofrem com a diminuição do padrão de vida. Segundo o IBGE, neste último ano, mais de 1 milhão de brasileiros perderam o emprego.
Há muitas histórias assim por perto, basta conversar com familiares e amigos. Estamos vivendo um tempo de crise desde 2014, com alta de preços, alta de juros, alta do dólar, alta dos combustíveis e o crescente desemprego. Nós, brasileiros, estamos vivendo uma nova realidade que assusta e nos faz pensar em sermos cautelosos quando realizamos gastos. Em zelar muito bem pelos nossos empregos e fazer reservas financeiras. Essa é uma nova cultura financeira.
De todas as histórias citadas é possível tirar conclusões e aprender sobre economia financeira, não é mesmo?
De maneira simples, podemos fazer uma leitura dos casos, identificar os erros cometidos e, na sequência, visualizar atitudes que poderiam conter o crescimento das dívidas, possibilitar o seu pagamento e evitar que novas dívidas fossem contraídas. Veja só o que eu identifiquei:
- Fique atento ao seu orçamento doméstico, e sempre gaste menos do que você ganha (regra básica);
- Procure sempre manter uma fatia do salário guardado como reserva, para eventualidades;
- Procure manter um padrão de vida abaixo do que o seu salário possibilitaria, assim, haverá sobra de dinheiro;
- Evite fazer despesas parceladas, contando com dinheiro futuro, pois o cenário pode mudar;
- Esteja preparado para mudar de vida caso o seu salário diminua ou aconteça uma demissão;
- Faça as mudanças necessárias, o mais rápido que puder;
- Se a dívida já existir, fique atento aos valores devidos e procure o banco para negociação o mais rápido possível;
- Por fim, desenvolva disciplina e comece a fazer a sua reserva.
E você o que conseguiu visualizar? O que aconselharia?
Eu acabei de voltar a trabalhar depois de quase 6 meses em casa. Antes de acontecer a demissão as coisas já estava loucas e eu já sabia que acabaria sendo demitida. Tive 5 meses pra me preparar e cortei tudo o que podia nesse tempo.
ResponderExcluirEncarei o período de desemprego com bastante tranquilidade e acabei gastando menos do que me planejei.
Vc está certíssima nas dicas que deu, temos mesmo que baixar a bola e nos prepararmos porque pode acontecer com qq um.
Um beijo!
O Instituto de Psiquiatria do HCFMUSP busca pessoas de 21 a 60 anos, que apresentam compulsão/descontrole por compras (oniomania), para participar de estudo. Para os selecionados, serão oferecidos tratamentos médico, medicamentoso e psicoterápico.
ResponderExcluirOniomania ou Compras Compulsivas é caracterizado por:
* Preocupação excessiva e perda de controle sobre o ato de comprar.
* Aumento progressivo do volume de compras.
* Tentativas frustradas de reduzir ou controlar as compras.
* Comprar para lidar com a angústia, ou outra emoção negativa.
* Mentiras para encobrir o descontrole com compras.
* Prejuízos nos âmbitos social, profissional e familiar.
* Problemas financeiros causados por compras.
Os interessados deverão entrar em contato pelo telefone do Pro-AMITI (11) 2661-7805 ou enviar um e-mail com telefone de contato para compradorescompulsivos.hc@gmail.com
Site:www.amiti.com.br
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